"O sério não pode ser senão o serial" (Lacan, Sem. XX)
Há algo que se repete, algo que está lá, no fundo do psiquismo.
É preciso interrogar o centro da roda dos significados e buscar o significante originário, em relação ao qual a série dos comportamentos e dos sintomas nos aparecem a partir de uma assinatura que não é mais do que a porta de entrada da linguagem. Mas, tal coisa é apenas pressentida como um pulsar, como um coração, como uma inserção no mundo a partir de um corte fundamental.
Sério é o traço pelo qual o logro entrou e se fez verdade e série.
Tudo isso para dizer que a verdade é apenas uma posição sobre algo, determinada, no que é fundamental, por uma âncora psíquica que nos coloca no mundo e à qual tudo se remete e da qual tudo é um comentário.
Daí a arte.
As visões de mundo.
As perspectivas.
O sentido do trabalho.
O amor. A falta dele.
Um bom dia!
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