Dalai Lama está em sua quarta passagem pelo Brasil e participou nesta sexta-feira (16) de um debate com médicos e pesquisadores do cérebro sobre mente e consciência. O líder religioso disse que para o budismo não há a diferença feita pelos ocidentais entre razão e emoção. "A cultura ocidental separa mente, consciência etc., mas a neuroimagem ainda está limitada a uma esfera. Há a consciência sensorial, presente no sono", afirmou.
O 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, questionou a ciência pela busca por delimitar a consciência (usando imagens do cérebro). Para ele, há consciência a partir do momento em que há vida. Além disso, ele pregou a expansão da conhecimento como maneira para atingir a felicidade, por meio do treino da mente para transformar as más emoções em boas.
Cientistas nacionais e internacionais apresentaram estudos que mostram estados mínimos de consciência em pacientes que eram classificados como em estado vegetativo. Cerca de 20% deles possuíam respostas cerebrais a estímulos, apesar de não conseguirem se movimentar. Na outra parte da palestra, foram apresentados estudos que mostram mudanças no cérebro provocadas pela meditação e seu uso para tratamento psicológico.
Mais do que falar sobre ciência, e apresentar seus conhecimentos, Dalai Lama questionou os cientistas em buscas de mais conhecimento sobre a mente. Ele defende o profundo conhecimento do cérebro e desenvolvimento da ciência, para que os resultados então, possam ser usados pela religião.
COMENTÁRIO:
Não são todos os ocidentais que fazem isso.
Schopenhauer, Nietzsche e Freud dizem justamente o contrário.
O mundo pulsional é o prius.
O intelecto é o posterius.
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