A vida é suficientemente longa para a realização das maiores coisas, se a empregamos bem. O fato é o seguinte: não recebemos uma vida breve, mas a fazemos, nem somos dela carentes, mas esbanjadores.
Em "Sobre a brevidade da vida" os livros são vistos como objetos mágicos que nos possibilitam viajar no tempo. Como é isto?
Através deles não nos é vedado o acesso a nenhum século, somos admitidos a todos; e se desejamos, pela grandeza da alma, ultrapassar os estreitos limites da fraqueza humana, há um vasto espaço de tempo a percorrer. Já que a natureza nos permite entrar em comunhão com toda a eternidade, por que não nos desviarmos dessa estreita e curta passagem do tempo e nos entregarmos com todo o nosso espírito àquilo que é ilimitado, eterno e partilhado com os melhores?
Vita brevis?
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