
Um amigo que visitou este blog, lembrou-me da clássica cena do filme Meu Tio (Mon Oncle, 1958), de Jacques Tati, onde vemos o que acontece quando o desajustado personagem cômico vai trabalhar numa fábrica. Um verdadeiro catálogo de posturas profissionais inadequadas, mas, por outro lado, uma denúncia à desumanidade e à aridez nas relações de trabalho.
Um dos grandes desafios das empresas, em especial do "chão de fábrica", é como tornar possível a identificação do operário ao trabalho. Como humanizar a empresa, sem perder produtividade. O que defendemos é que a única forma de exceder expectativas é através do comprometimento, que só é possível quando cada um toma para si os problemas da empresa. Como fazer isso de modo sustentável?

A seleção do Dunga, que não é, talvez, a seleção dos brasileiros, está junta em função dessa qualidade: COMPROMETIMENTO.

Por outro lado, como obter comprometimento? Como treinar e desenvolver as pessoas, de tal modo que elas passem a entender que a sua própria formação vai muito além de um emprego? Como proporcionar a compreensão de que o ambiente de trabalho deve ser transformado em um lugar de cortesia e interação em benefício de uma ordem comum?


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