Vamos refletir sobre uma questão importante relacionada com a seleção de pessoal.
Muitos profissionais associam jornadas de trabalho longas ao prazer. Serão workaholics? Uma linha tênue divide os dois tipos de profissionais classificados a priori como extremamente dedicados às suas funções, e esse limite diferencia o sentimento de prazer da necessidade compulsiva.Naturalmente, as empresas sempre buscam as pessoas mais engajadas. Por isso, os trabalhadores compulsivos ainda são quase inevitavelmente priorizados nas contratações. Porém, depois de admitido, esse profissional se sobrecarrega e assume tarefas que nem sempre pode executar, seja por não conseguir priorizar, por não conseguir delegar, não saber dizer não e outros motivos semelhantes. Em geral, não se contenta em fazer o que é necessário e acaba não fazendo o suficiente. Ou seja, no fundo é improdutivo. E, como não sabe administrar o tempo, trabalha sob o aguilhão da urgência.
De repente, ele começa a apresentar uma série de problemas de saúde relacionados com o seu estilo de vida e seu nível de estresse. E passa a se tornar caro para a organização. E mais improdutivo.
Mas, como escapar disso.?
Priorizando a contratação de apaixonados por trabalho, pois eles não costumam fazer o que contrarie o seu bem-estar. Tendem a aprender a priorizar e a manter uma média de produtividade elevada, com picos de excelência. Por isso, despertam o senso de compromisso da equipe e, por não se estressarem tanto, não adoecem com tanta facilidade. Normalmente, os apaixonados por trabalho conseguem transmitir motivação. Eles contaminam os outros com o sentimento de valor que demonstram, empolgam a equipe e produzem mais resultados.
Os trabalhadores compulsivos exigem muito de si mesmos e o mesmo em relação às pessoas com quem trabalham. Muitas vezes, multiplicam o nível de estresse, tornam o ambiente nocivo à saúde e passam um sentimento de insegurança à sua equipe.
Os trabalhadores compulsivos exigem muito de si mesmos e o mesmo em relação às pessoas com quem trabalham. Muitas vezes, multiplicam o nível de estresse, tornam o ambiente nocivo à saúde e passam um sentimento de insegurança à sua equipe.
E nem sempre são produtivos.
Em geral, são perfeccionistas e perdem tempo com detalhes irrelevantes.

Por isso, as empresas hoje estão dando mais valor às pessoas com características de apaixonados por trabalho e aprendendo a diferenciá-las dos compulsivos.
Diferentemente do indivíduo que enxerga a carreira como a única razão de viver, o amante do trabalho consegue separar a vida profissional da social e familiar.
O trabalhadores compulsivos são reféns da vida profissional. Por isso, não conseguem relaxar e nem se desligar da empresa quando estão na sua vida social comum. Sentem-se culpados quando estão de folga, e os momentos de lazer não lhes trazem grande satisfação.
Diferentemente do indivíduo que enxerga a carreira como a única razão de viver, o amante do trabalho consegue separar a vida profissional da social e familiar.
O trabalhadores compulsivos são reféns da vida profissional. Por isso, não conseguem relaxar e nem se desligar da empresa quando estão na sua vida social comum. Sentem-se culpados quando estão de folga, e os momentos de lazer não lhes trazem grande satisfação.
É preciso saber diferenciar um trabalhador compulsivo daquele que ama trabalhar. Fale sério: Com quem você ficaria?
Por outro lado, é aconselhável que o trabalhador compulsivo busque acompanhamento psicoterápico antes que a sua saúde vá para o brejo.

Você chamaria Bernardinho
de trabalhador compulsivo, ou
ele é apaixonado pelo que faz?
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