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sábado, 12 de junho de 2010

Das relações entre psiquismo e organismo do ponto de vista da prevenção dos problemas psíquicos nas empresas

Vamos ler um trecho da reportagem que saiu hoje no UOL.
Achei interessante para que os profissionais reparem na necessidade de saúde psicológica de um ponto de vista preventivo.
O texto original é da jornalista Flavia Perin, que entrevistou a psicóloga do esporte Marisa Markunas:

Compara-se (...) a tensão pré-Copa com os momentos que antecedem o casamento. "É preciso olhar para uma gama de pontos para chegar a uma conclusão, e é claro que no esporte há situações absolutamente acidentais, mas sabemos que quando o sujeito está acelerado, irritado, estressado, seu sistema imunológico fica mais suscetível", explica. “Com isso, o atleta fica mais sensível, o que em escala menor pode acarretar gripes, dores de garganta; em maior, uma lesão física.”
A psicóloga do esporte acrescenta outras consequências do estresse e da queda do sistema imunológico. “O estresse e o processo de desgaste físico, hormonal, emocional levam a um nível de ativação maior, que pode resultar em excitação ou sonolência. Com isso, a pessoa pode ter dificuldade de dormir, tudo por conta da adaptação do organismo a um processo que não necessariamente é ruim.”
“Daí vêm as lesões que chamarei de ‘não traumáticas’, como a tendinite, que é uma inflamação, e quadros que não aparecem com cara de lesão esportiva, ligados a queda imunológica, como desarranjos, por exemplo." Ela cita o caso do nadador Xuxa: “Ele recorrentemente, em prévia de competições, tinha mal-estar. Uma vez torceu o tornozelo na casa dele, a caminho da prova.”
Marisa lembra que os escalados para uma seleção são indivíduos altamente habilitados, mas faz a ressalva. “Sem dúvida são muito bem preparados física e fisiologicamente, inclusive no controle emocional, que não é exigido só na hora de bater o pênalti. Entretanto, uma situação pode ser mais estressante para alguns, para determinados organismos, e não é por isso que são uns ‘amarelões’ ou ‘bunda-moles’”, destaca. (...)

Psicanálise não é coisa pra louco. Pelo contrário. Em geral, fora de situações críticas, a pessoa que procura um psicanalista precisa ter um certo equilíbrio emocional , mobilidade psíquica, autopercepção, senão a pessoa não vai. Rigidez não move ninguém ao consultório fora das crises (durante uma crise aguda, por outro lado, qualquer um procura ajuda).

Agora, aquele que apresenta um comportamento preventivo está no caminho certo! Trata-se de uma pessoa que demonstra relativa clareza a respeito de suas próprias necessidades íntimas e dos benefícios da análise.
Toda empresa deveria ter um convênio com uma clínica de psicanálise.
Se essa cultura estivesse mais presente dentre as preocupações dos empresários, inclusive os de futebol, o mundo seria mais simpático e flexível, mais afeito à diferença e ao ouvir, tanto o próprio coração, quanto o que vem do outro.

Do mesmo modo, as doenças relacionadas ao trabalho teriam um outro enfoque, diminuindo as perdas financeiras causadas pelas faltas, atrasos e erros relacionados com a situação psíquica dos profissionais.

Lembrem-se: A cultura preventiva é comum no Oriente! Aqui, entre nós, está apenas engatinhando. Quando os empresários perceberem de fato o valor disso, não apenas do ponto de vista exclusivo da saúde, mas também da organização, os benefícios serão enormes. Desafio vocês a tentarem!

Um excelente final de semana! Curtam a Copa do Mundo!

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